Vivemos um momento de consenso popular quando o assunto é o meio ambiente. Estamos presenciando muitos avanços tecnológicos, que embora tenham oferecido uma série de modificações práticas em nossas vidas, por vezes acabam comprometendo alguns dos recursos naturais do planeta.
E como reação a esses problemas surgem uma série de iniciativas inovadoras que focam em acabar com tais complicações. Iniciativas que visam continuar usufruindo o que a ciência e tecnologia foram capazes de descobrir, mas sem ter que acabar com os recursos que a Terra nos dá e sem ter que comprometer a qualidade de vida que temos.
A energia solar é um ótimo exemplo para entender o movimento de inovação sobre alguns elementos. É, inclusive, uma das alternativas para tentar preservas os meios sem ter que regredir ou abrir mão de alguns confortos.
A energia solar se tornou, até mesmo, uma opção para as casas e ambientes que ainda não receberam energia elétrica, uma solução de problemas, enquanto outras pessoas, preocupadas com a qualidade de vida e natureza, fazem as instalações simplesmente para preservação e poupar gastos.
Um belo exemplo ocorre em uma comunidade da Amazônia, onde a energia solar está sendo usada para produzir gelo, o que comprova que é possível se adaptar a ela, e que pode, de fato, revolucionar o modo como usamos a tecnologia, desde que haja criatividade e capacidade para pesquisas.
Para a comunidade ribeirinha Vila Nova do Amanã, o uso da energia solar se transformou também em maior conforto e possibilidade de melhorar a qualidade de vida. Isso porque, se antes não tinham acesso a coisas básicas, hoje podem conservar os peixes que pescam, além de preservar outros alimentos, gelar alguma bebida para os dias mais quentes, etc.
Existem cerca de 60 pessoas nessa comunidade, e, antes do projeto Gelo Solar do Instituto Mamirauá chegar, eles não conseguiam usar freezers ou geladeiras para preservar ou guardar coisas, pois a população ribeirinha mora em um local em que não há acesso à energia elétrica.
Foram instaladas três máquinas produtoras de gelo na comunidade, o que possibilita que, além da produção feita dentro da comunidade, eles também possam vender para as comunidades vizinhas. As máquinas podem produzir número superior a 60 quilos de gelo.
O gelo na Amazônia
Como funcionam as máquinas?
Essa tecnologia de aproveitamento de energia solar para criar gelo foi desenvolvida ela Universidade de São Paulo (USP). Funciona por meio de um sistema fotovoltaico, o que faz com que o uso de baterias seja desnecessário. A máquina conta com 60 painéis para fazer captação da energia do sol.
Além disso, no caso desse projeto na Amazônia, é feito um monitoramento. Todos os meses técnicos vão até a comunidade conferir se as máquinas estão funcionando plenamente.
Esse patrulhamento não é feito somente para ver a eficiência das máquinas, mas para fazer a medição da influência do projeto em aspectos sociais. Com as pessoas estão recebendo a tecnologia e o que estão fazendo com ela.
Essa inovação só mostra como a energia solar pode ser extremamente versátil, resolvendo os problemas de muitas pessoas, além de respeitar o meio ambiente.
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